À medida que o ambiente à nossa volta se torna cada vez mais complexo e incerto, a logística e o transporte representam um grande desafio em todos os aspetos. Para uma empresa, uma cadeia de abastecimento eficiente é sinónimo de competitividade, de se destacar da concorrência e de satisfação do cliente. Após uma regulação rigorosa das compras essenciais ao funcionamento, nomeadamente das despesas à cabeça e de cauda média, as organizações têm também todo o interesse em gerir adequadamente a logística das respetivas despesas de cauda longa. É essa categoria de compras que inclui a maioria das transações e entregas comerciais. Anteriormente consideradas, erroneamente, não estratégicas, as compras podem tornar-se autênticas alavancas para a melhoria do desempenho operacional, bem como para o desempenho financeiro, social e ambiental em toda a cadeia de abastecimento.
Por definição, os gastos de cauda longa representam apenas uma pequena percentagem das despesas nas empresas, mas reúnem, em média, 50 % dos segmentos de compras e 70 % dos custos ocultos dos departamentos de compras. Esta categoria sofre frequentemente de uma gestão não estruturada e escapa ao controlo dos departamentos de compras.
Isto origina vários problemas interligados nas cadeias de abastecimento:
Estas características, que são específicas desta categoria de compras, tornam os processos logísticos, especialmente a receção de mercadorias, muito mais complicados nas empresas. Por conseguinte, ter as despesas de cauda longa sob controlo parece ser uma alavanca essencial para otimizar a gestão do inventário nas cadeias de abastecimento, melhorando simultaneamente o desempenho global.
Para o processo de compras e abastecimento, as empresas devem contar com distribuidores que cumpram determinadas normas. Para além dos critérios tradicionais de prazos de entrega ou políticas de garantia, por exemplo, devem assegurar que os respetivos parceiros abordam todos os principais desafios da cadeia de abastecimento, com uma combinação de sustentabilidade e eficiência.
De modo a fazer a transição para uma cadeia de abastecimento que seja amiga tanto do ambiente quanto das pessoas, os distribuidores e os respetivos fornecedores devem adotar várias boas práticas.
É necessário assegurar que quem encomenda e / ou utiliza o produto tem informação suficiente para se orientar na escolha dos produtos. É também necessário encorajar encomendas em massa:
Ao reduzir os resíduos desnecessários e / ou difíceis de reciclar, deve também reconsiderar as suas escolhas no que toca às embalagens que tenham um impacto ambiental desproporcionado em relação à atual forma de utilização. Para o efeito, deve priorizar dois princípios fundamentais no armazém:
O transporte de mercadorias é responsável pela maior parte das emissões de gases com efeito de estufa no departamento de logística. É por esta razão que cada elo da cadeia deve:
Devido à crescente complexidade da cadeia de abastecimento na indústria, assegurar a mercadoria e melhorar a eficiência tornaram-se prioridades.
A fim de superar o desafio de garantir o abastecimento, os distribuidores devem combinar:
Para processos eficientes, rápidos e fiáveis, várias ferramentas tecnológicas tornaram-se essenciais na gestão de cadeias de abastecimento:
Existe um serviço de valor acrescentado que se adapta a cada necessidade para ajudar as empresas a ganhar tempo e agilidade e a melhorar o desempenho:
Para além destes princípios básicos que os distribuidores devem considerar no respetivo serviço global, os departamentos de compras podem também implementar uma estratégia especial em modo «projeto» para otimizar a gestão do inventário na cadeia de abastecimento.
Um dos maiores desafios nas despesas de cauda longa continua a ser a racionalização dos fluxos na cadeia de abastecimento. A mudança para encomendas e entregas em massa reduz tanto o custo administrativo quanto o impacto ambiental, reduzindo ainda a carga de trabalho dos operadores.
É possível recorrer a três principais alavancas de otimização neste processo:
Otimizar a sua cadeia logística significa que tem de desenvolver uma rede de bons parceiros organizados e eficientes, que consigam enfrentar os atuais desafios decorrentes da cadeia de abastecimento. Devem também ter os recursos necessários para apoiar as empresas na gestão dos respetivos projetos de otimização de despesas de cauda longa. Há um método que se baseia na análise de dados, numa abordagem lean e numa estrutura ágil para identificar seis alavancas fundamentais que mostram o estado de maturidade das empresas no que toca à respetiva gestão de despesas de cauda longa. É graças a esta estratégia que as empresas podem melhorar o desempenho global e ser mais competitivas.
[1] 365 dias por ano, 7 dias por semana, 24 horas por dia