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Mobiliário de oficina: 5 inovações que vão beneficiar a vida nas oficinas de trabalho

Mobiliário de oficina: 5 inovações que vão beneficiar a vida nas oficinas de trabalho
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A tecnologia chegou às oficinas e salas de trabalho para melhorar o conforto dos operadores e aumentar a produtividade, com toda a segurança.

À primeira vista, o mobiliário de oficina não evoluiu muito desde a invenção dos armários metálicos no período da revolução industrial, nomeadamente, no que diz respeito às suas propriedades antifogo. Mas, na realidade, o setor está sempre a inovar, para benefício das empresas e, sobretudo, dos operadores que ali trabalham. 

Neste artigo, partilhamos algumas das invenções que já estão ou irão em breve chegar a locais como oficinas ou estações próprias de trabalho

1. As fechaduras eletrónicas

Depois de já se ter generalizado nos armários, o controlo de acesso digital irá estender-se (ou melhor, localizar-se) às gavetas ou até mesmo às divisórias integradas nas gavetas. O objetivo é limitar o acesso a peças ou objetos de grande valor ou cujo manuseamento está sujeito a regulamentações, por exemplo. A abertura pode ser feita através de um código, de um distintivo, de smartphone e, dentro de breve, através de características biométricas (impressão digital, reconhecimento facial, de voz, etc.), sem contar, naturalmente, com a possibilidade de configurar horários ou eventos específicos.

2. Os móveis conectados

A implantação de sensores diretamente no mobiliário e/ou nos seus acessórios oferece perspetivas interessantes em termos de ergonomia e de Lean Management:

  • Sensores de peso para alertas de sobrecarga.
  • Recipientes com medição automática de stock.
  • Iluminação adaptada à luminosidade ambiente.
  • Ajuste personalizado dos postos de montagem através de reconhecimento do operador, que poderá afiná-los por comando de voz.
  • E, porque não já amanhã, móveis que conseguem fornecer indicações hápticas nas bancadas de trabalho para tarefas de precisão: vibrações ou microvibrações para fornecer ao operador informações relativas à sua tarefa que não podem ser percecionadas pelos sentidos (orientação, força aplicada, iminência de um evento, etc.)

3. Os distribuidores de ferramentas ou de EPI

Já utilizados na indústria nuclear, estes armários «inteligentes» apenas permitem acesso às ferramentas necessárias para as atividades programadas e ao técnico autorizado. O sistema baseia-se na integração de tags RFID em cada ferramenta, que permitem ainda geolocalizar as ferramentas dentro da empresa. O inventário do armário passa a ser feito de modo instantâneo, poupando tempo, recursos ao mesmo tempo que as falhas humanas são reduzidas a zero.

4. As zonas de arrumação em espuma à medida

Sendo um pilar do método 5S, o lema «Um lugar para cada coisa e cada coisa no seu lugar» é muitas vezes posto em prática através da introdução de espumas moldadas nas gavetas. A adaptação dos módulos de espuma às ferramentas era, até há pouco tempo, feita com lâminas de corte específicas. Graças à tecnologia digital, basta agora um smartphone para encomendar espumas recortadas a laser. O método ainda é caro, mas muito prático.

5. O vestuário de trabalho postural

Muitas startups criaram, nos últimos anos, peças de vestuário (principalmente t-shirts e coletes) que corrigem a postura. Como funcionam? O vestuário integra bandas adesivas ou elásticas que estimulam determinados grupos musculares e que tornam as más posturas ligeiramente desconfortáveis. Outra destas soluções inovadoras passa pela utilização de sensores de postura que transmitem uma vibração assim que é detetada uma má postura. Não há dúvida de que há lugar para estes dispositivos nos ambientes de oficina!

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